31 de Março pode ainda não ser a data de arranque da RTP-N (N de Notícias e de Norte), que irá substituir a NTV. “Nada está absolutamente garantido”, afirmou o sub-director de informação do canal, Dinis Sottomayor, ao JornalismoPortoNet.
“O dia 31 vai marcar a nova imagem, o novo logotipo, dos outros canais da RTP, como a própria RTP, a RTP internacional ou a RTP África. Mas ainda não é certo que a RTP-N comece nessa data”, revelou Dinis Sottomayor.
Para Ana Fonseca, coordenadora da NTV, a RTP–N vai responder à necessidade de associar graficamente a NTV ao canal-mãe RTP. “A fusão humana e técnica acontece desde Junho. Faltava agora uma aproximação gráfica à RTP”, afirmou.
De acordo com Dinis Sottomayor, a RTP-N manterá o forte pendor informativo da NTV, “procurando aumentar ainda mais as sinergias com a RTP.” Novos formatos de informação vão surgir, enquanto que programas como “Esses Difíceis Amores” irão continuar em antena.
Liliana Moreira, apresentadora do “Cinecidade”, encara com optimismo a reestruturação. “Ainda não sei quando começará a nova RTP-N. É um processo sempre demorado. Mas espero que as mudanças se revelem positivas e penso que o Cinecidade se manterá na grelha, até porque é um programa que também é transmitido na RTP”.
Apesar da mudança, a futura RTP-N não se pode comparar com a SIC Notícias. “Os dois canais têm objectivos diferentes. A SIC Notícias é um canal de notícias. A NTV ou a futura RTP-N é um canal com notícias. Ou seja, temos programas de entretenimento, como por exemplo o «XPTO»”, afirmou Ana Fonseca.
A NTV foi criada em 2001, no seio da PT Multimédia, surgindo como “uma televisão feita no Norte do País para o País”. Em Agosto de 2002, foi vendida por 1 euro à RTP SA.
Daniel Vaz
Foto: www.ntv.pt