Portugal no topo da União Europeia no que diz respeito a acidentes rodoviários e de trabalho. Portugueses não devem confiar a sua segurança aos poderes públicos.
A Universidade Católica do Porto promoveu, nos passados dias 12 e 13, uma conferência sobre a “Prevenção dos Acidentes e Promoção da Segurança”, já que Portugal quando comparado com os restantes países da União Europeia, em termos de acidentes rodoviários e de trabalho, assume a primeira posição.
Para Cristina Vieira, mestre em Protecção da Comunidade e moderadora do debate, em entrevista ao JornalismoPortoNet, afirma que é essencial intervir com urgência nos “acidentes rodoviários, mas também nos acidentes com crianças e trabalho”. E acrescenta que os portugueses podem até estar sensibilizados para o problema da (in)segurança, mas “o mais necessário é apelar às pessoas para não fazerem depender a sua segurança dos poderes públicos, mas serem elas os motores de alguma mudança”.
Para a moderadora, em Portugal, os acidentes são um problema de saúde pública “pelo tempo que as pessoas estão impedidas de trabalhar, pelas consequências físicas e psicológicas”.
Esta conferência teve como objectivo “sensibilizar os profissionais para se empenharem nesta estratégia de prevenção da violência, sobretudo, a violência involuntária (sinistralidade rodoviario)” afirmou a directora do Instituto de Medicina Legal do Porto e organizadora da conferência, Teresa Magalhães, ao JornalismoPortoNet.