Hoje comemora-se o Dia do Estudante em todo o país. Também por essa razão, o dia foi escolhido para a manifestação nacional dos estudantes universitários em Lisboa. O presidente da Federação Académica do Porto (FAP), Nuno Reis, garantiu ao JornalismoPortoNet que estão à espera de levar “mais pessoas do que no ano passado”.
O percurso dos estudantes do Ensino Superior vai começar na cidade universitária de Lisboa por volta das 15h. A grande concentração, frente à Assembleia da República, está marcada para as 18h e “não está previsto” que alguém receba os representantes universitários.
Velhas queixas, novo protesto
As questões que estão na base da manifestação de hoje são as que há muito os estudantes vêm sublinhando. “Lutamos pela avaliação pedagógica dos professores, por uma Acção Social mais justa, pela revogação da Lei de Financiamento, por uma participação na gestão das escolas”, esclarece Nuno Reis, que se alonga numa lista de medidas que os estudantes querem ver alteradas ou implementadas.
No tocante à lei de Financiamento (já aprovada), ela contempla a fixação do valor das propinas por parte das universidade. Diz Nuno Reis que se trata de uma mostra de “cobardia política e de uma tentativa de desresponsabilização do Estado”. O presidente da FAP garante também que a luta por um Ensino Superior gratuito não é uma batalha perdida.
Na manifestação nacional não vai falhar nenhuma associação académica. Do Porto, partiram cerca de 10 camionetas rumo à capital. Com a FAP, vão alunos do “público”, mas também do ensino particular e cooperativo. Todos juntos “por um Ensino Superior mais democrático”, como referem todos os cartazes espalhados pelas diversas faculdades.
