Em conferência de imprensa, Guedes da Silva, Coordenador Nacional de Segurança Pública na Comissão de Segurança para o Euro 2004, não quis dar pormenores sob o conteúdo do simulacro. Apenas disse aos jornalistas que neste exercício foram “injectados uma série de incidentes reais que obrigaram a que todas as entidades tivessem uma participação activa”. O exercício pretendia melhorar a “coordenação ao nível da comunicação entre as várias entidades”.

A avaliação geral do exercício é positiva. Nas palavras de Guedes da Silva, “em termos teóricos, a eficácia é total. As falhas têm a ver com a comunicação que tem que haver e pode não haver”.

O Plano de Segurança para o Euro 2004 foi aprovado no dia 2 de Março. Segundo Guedes da Silva, depois dos atentados em Madrid a 11 de Março não houve quaisquer alterações no plano estabelecido. O coordenador nacional considera que estão já previstos todos os mecanismos que têm como objectivo prevenir aquele tipo de situações.

Guedes da Silva acrescentou que o Porto está preparado para receber o Euro, mas adianta que “não há planos de segurança infalíveis”. Para o coordenador nacional, no simulacro foram testadas situações limite e adianta que toda “a preparação que tem vindo a ser feita permite-nos estar sossegados”.

Da teoria à prática

Já no próximo domingo, a PSP em conjunto com as restantes entidades de segurança realizam um simulacro no local. O exercício terá duas fases: da parte da manhã será no Parque da Cidade, na Boavista, e à tarde no Estádio do Dragão.

Guedes da Silva explica que o objectivo é “simular a coordenação e a actuação entre PSP, GNR, INEM, Protecção Civil”.

Teresa Oliveira dos Santos