Mário Castro, delegado adjunto do Centro Regional de Saúde Pública de Lisboa, confirma ao JornalismoPortoNet (JPN) o internamento de mais três crianças com problemas respiratórios. “Estão duas crianças internadas no Dona Estefênia e uma no Hospital da CUF, mas à partida não indiciam que sejam casos de adenovírus”, disse. Entre estes três casos e os dois que ontem se registaram no Amadora-Sintra, “existe uma relação, que é o facto de frequentarem o mesmo infantário”.

Por sua vez, Luís Nunes, presidente do Conselho de Administração (CA) do Dona Estefânia, disse ao JPN que as duas crianças internadas “estão bem de saúde” e que nenhuma dela “tem evidências de pneumonia adenovírica”. De resto, elas “estão isoladas e a serem examinadas e apenas a que entrou ontem está, por precaução na Unidade de Cuidados Intensivos”.

Sobre o infantário frequentado pelas crianças, como ontem Mário Castro anunciava ao JPN, está a “ser feita uma recolha de produtos biológicos em todos os meninos que nos primeiros cinco dias apresentassem sintomas febris” para posteriormente serem analisados no Instituto Ricardo Jorge. As crianças hoje internadas “têm idades compreendidas entre os seis e os dezoito meses” segundo Mário Castro.

A situação das crianças internadas no Amadora-Sintra não sofreu alterações pelas últimas informações que o delegado adjunto dispõe. Relembre-se que, ontem, a situação de uma das crianças era “particularmente grave” segundo Mário Castro. Quanto ao futuro, o responsável diz estar convencido que “não haverão mais casos”, estando, contudo, a desenvolver essa pesquisa “na tentativa de identificar possíveis situações”.

O presidente do CA do Dona Estefânia explicou ainda que “há muitos vírus que provocam infecções”. No caso do adenovírus, trata-se “de um vírus particularmente agressivo” responsável pelo deflagar da pneumonia. Febre e fraqueza são os principais sintomas.

Liliana Filipa Silva