Vice-presidente da Assembleia Metropolitana do Porto realça a necessidade de "separar a política do futebol".

Lúcio Ferreira, vice-presidente da Assembleia Metropolitana do Porto afirma que, “a ser verdade que o major Valentim Loureiro cometeu os crimes de que está indiciado, essa situação altera a imagem e credibilidade da Junta Metropolitana”. Em declarações ao JPN, salvaguardou que “o que se passa a nível municipal nada tem a ver com a postura de Valentim na Junta Metropolitana”, onde “por certo não existem desvios de verbas”.

Separando as águas, Lúcio Ferreira refere a importância de “separar o que é política do que é futebol. O major exerce um cargo desportivo e nessa qualidade é que tem problemas com a justiça, mas isso nada tem a ver com a sua actividade enquanto autarca”.

O vice-presidente da Assembleia Metropolitana do Porto relembra que, caso Valentim Loureiro permaneça detido “terá que ser substituído”. Caso saia em liberdade, “essa hipótese nem sequer se coloca e permanecerá enquanto presidente em pleno exercício do poder”.

Para Lúcio Ferreira, “o único reflexo que este acto poderá ter é a substituição do presidente da Junta Metropolitana numa reunião que está agendada para o próximo dia 30 de Abril.

Quanto à alteração da imagem do órgão deliberativo e consultivo da Área Metropolitana do Porto, o número dois da Assembleia é claro: “as pessoas farão o juízo que quiserem”.