As Nações Unidas apelaram urgentemente ao envio de alimentos e ajuda humanitária para a Coreia do Norte, mas os esforços internacionais estão a ser prejudicados devido à recusa à abertura das fronteiras terrestres à Coreia do Sul, segundo a Reuters.
A fronteira entre as duas Coreias, estabelecida depois do conflito de 1950 a 1953, é a melhor guardada do mundo, com 1,7 milhões de soldados.
O auxílio por terra, segundo a agência noticiosa, seria a melhor forma de levar ajuda médica à zona devastada de Ryongchon, uma vez que demoraria apenas quatro horas. A Coreia do Norte apenas admite a ajuda por mar, que levará dois dias a ser concretizada.
Richard Ragan, director do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas, afirmou, em declarações à Reuters, que os hospitais locais estão mal equipados para tratar dos feridos. Para já, o balanço oficial aponta para 160 mortos e 1300 feridos, um número que pode vir a a ser superior. As associações humanitárias que acederam à zona sinistrada afirmam, segundo a BBC, que o panorama é desolador e insistem na urgência da ajuda.
Ajuda Internacional para a Coreia do Norte
Aquele que é um dos países mais fechados do mundo aceitou, excepcionalmente, romper o isolamento com o pedído de ajuda internacional, embora estabelecendo condições.
Os Estados Unidos da América anunciaram já, numa medida sem precedentes, ajuda e assistência financeira à Coreia do Norte, país que o presidente George W. Bush incluiu no “eixo do mal”, avança a Reuters.
A Rússia enviou por avião 30 toneladas de mantas, tendas e material de transfusão sanguínea e a China, aliado tradicional de Pyongyang, foi autorizada a disponibilizar camiões com bens auxiliares para a região sinistrada.
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