O primeiro-ministro, Durão Barroso, está confiante no levantamento de processo instaurado a Portugal pela Comissão Europeia, por incumprimento do Pacto de Estabilidade e Crescimento. Durão Barroso reforça a ideia de que Portugal vive uma fase de retoma: “há duas fases nesta legislatura, uma primeira marcada pela urgência de resolver a crise orçamental de 2001 e, no essencial, isso está feito; agora, entramos numa segunda fase, onde se continua a impor o rigor orçamental, mas onde podemos estimular o crescimento da economia portuguesa”.

No domingo, e a propósito das celebrações do 25 de Abril, o Presidente da República fez referência ao curto investimento público, subentendendo-se que o governo era culpado pela crise económica. O primeiro-ministro não quis comentar, mas acrescentou que é preciso ser selectivo no investimento público: “há investimento público que sob essa capa não é mais que despesa pública”.

Na opinião do primeiro-ministro, a construção dos 10 novos estádios que vão receber o Campeonato da Europa é um mau investimento: “se fosse eu o primeiro-ministro da altura, não teria autorizado”.

Para estimular um bom investimento público, Durão Barroso garante diminuir os impostos sobre as empresas e as pessoas até ao final da legislatura.

Durão Barroso, Valentim e João Loureiro

O primeiro-ministro não comentou o caso «Apito Dourado» e o regresso de Valentim Loureiro à Câmara de Gondomar: “sobre esta matéria vou seguir o mesmo registo que, como primeiro-ministro, segui em relação a outros casos”, subentenda-se o caso «Casa Pia».

Quanto à possibilidade de João Loureiro integrar a lista do PSD para as eleições europeias, o primeiro-ministro afirma que “os convites começaram ontem e essa pessoa nunca foi convidada”.

Vânia Cardoso