No primeiro trimestre de 2004, o ICT registou o valor de 102,3 que representa um decréscimo de 1,1% face a igual período de 2003.

Segundo um relatório do Instituto Nacional de Estatística, as “Actividades Financeiras”, a “Educação” e o “Alojamento e restauração” apresentam os decréscimos homólogos de maior dimensão. As “Outras Actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais”, “Electricidade, gás e água” e “Transportes, Armazenagem e comunicações” registaram, por sua vez, os crescimentos homólogos mais expressivos do custo médio por hora efectivamente trabalhada.

Excluindo a Administração Pública, o ICT atingiu os valores mais altos na Madeira, em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve. No 1º trimestre 2004, apenas a Região Autónoma da Madeira e o Alentejo registaram ritmos do crescimento do custo médio horário do trabalho superiores aos assinalados, no mesmo período do ano passado. Os mais baixos registaram-se nas regiões Norte e Alentejo.

Comparando com o trimestre homólogo, no 1º trimestre do ano corrente, verifica-se o decréscimo dos custos por hora trabalhada para todos os grupos profissionais. Excepção para os “Técnicos e profissionais de nível intermédio”, “Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e das pescas” e “Trabalhadores não qualificados”. As maiores descidas vão para os “Dirigentes e quadros superiores de empresa” e para os “Especialistas das profissões intelectuais e científicas”.

O ICT é um indicador que mede a evolução do custo médio da mão-de-obra por hora efectivamente trabalhada.

Andreia Abreu