Luís Azevedo, candidato a presidente da AEFLUP, garante que as propostas da equipa que lidera são concretas e realizáveis.

É possível um ensino superior sem propinas? É convicção da lista “H” que o ideal seria um ensino público sem propinas. No entanto, tendo em conta a actual conjuntura do país, o candidato a presidente, tem consciência que tal não é possível. Querem lutar contra as propinas, mas têm a perfeita noção da realidade e, por isso, “é praticamente uma utopia conseguir eliminar as propinas”. E acrescenta: “temos consciência que neste momento é impossível não existir propinas, mas também temos consciência que tudo pode mudar e nós vamos lutar por isso”.

“Estamos a assumir um discurso de realidade mas também de idealização” – é assim que Luís Azevedo se refere ao programa da lista que chefia. Propõem-se a pressionar o conselho directivo, a fim de alcançar o melhor emprego possível das propinas, alegando que “é impossível que os 600 euros pagos por cada aluno sejam canalizados apenas para os gastos correntes”.

A nível cultural, prometem, entre outras coisas, a reactivar a “rádio-escola”, inactiva há alguns anos e criar um jornal da Associação de Estudantes. Abrir um posto de fotocópias da AEFLUP, “tentar” colocar aquecimento nas salas de aula e aumentar o espaço de estacionamento estão também incluídos no rol de propostas. Propostas essas que são, na opinião do candidato, “concretas e realizáveis”: “não propomos utopias! Todo o nosso panfleto mostra uma lista que conhece o que se passa na faculdade e que conhece as limitações. Podemos fazer muita coisa, mas não nos podem pedir tudo”.

Andreia Abreu