As afirmações de Figueiredo Lopes surgiram durante a cerimónia que marca o fim de mais um curso de agentes da PSP, na Escola Prática de Polícia, em Torres Novas. “Não temos tempo para entrar em outro tipo de especulações. Vamos a trabalhar, continuamos a trabalhar com as forças de segurança a cumprir com muita coragem e muita determinação a missão que nos está confiada. A eles e a mim”, afirmou o ministro à agência Lusa.

As declarações surgiram devido às contradições entre o ministro e Durão Barroso relativamente ao prolongamento da presença da GNR no Iraque, que levaram a oposição a pedir, ontem no Parlamento, a demissão de Figueiredo Lopes.

O ministro afirmou que a missão da GNR no Iraque se prolongaria por mais seis meses, com partida prevista em Julho. No entanto, Durão Barroso contrapôs que a permanência dos efectivos da GNR no Iraque será reavaliada em Junho, altura em que subirá ao poder um governo provisório iraquiano.
Hoje, o ministro apenas deixou claro que não pretende sair, não prestando mais declarações.

Carla Gonçalves