O anúncio foi feito esta madrugada no final de uma reunião da Comissão Política alargada do PSD/Porto. Marco António Costa alega questões pessoais, o desgaste de 15 anos de participação em órgãos de direcção e o momento de pacificação que se vive no distrito para uma saída sem precalços.

A Assembleia Distrital do Porto do PSD poderá ser o seu próximo cargo, que foi sempre ocupado por Luís Filipe Menezes e Valentim Loureiro. Em declarações aos jornalistas, o líder social-democrata admitiu ter tomado a decisão já em finais do ano passado. Na base do anúncio tardio esteve a sua vontade de não prejudicar o processo de preparação das eleições europeias.

Nomes como João Sá (presidente do conselho de administração da Assembleia da República e tesoureiro da Distrital) e Sérgio Vieira (ex-líder da Concelhia do Porto e, até ao fim-de-semana, secretário-geral adjunto do PSD) poderão surgir como possíveis sucessores. Entretanto, Marco António revelou o carácter irreversível da sua decisão, “excepto se a distrital cair numa situação de grande desunião e anarquia”.

As eleições para a Distrital deverão ter lugar na primeira quinzena de Julho.

Rui Rio apenas comenta congresso

À margem da apresentação do programa da cidade do Porto para este Verão, o presidente da Câmara Municipal e vice-presidente do partido faz apenas um balanço “francamente positivo” do congresso social-democrata deste fim-de-semana.

“Pode haver um ou outro distrito, não estou a incluir o Porto, que gosta sempre de ter mais um membro no Conselho Nacional. Muitas vezes lutam para ter muitos lugares, depois dão-se as reuniões e alguns nem aparecem lá”, afirmou Rui Rio.

Manuel Jorge Bento