Para a Associação Académica da Universidade da Beira Interior, o importante agora é sensibilizar os estudantes para questões do futuro.

Crítico, mas com cautela, o presidente da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI), Nuno Costa, mostra-se favorável a uma renovação no movimento associativo. “Há falta de ideias. Há falta de mobilização. É preciso parar e pensar para acentuar essa mobilização”, afirma.

Sendo presidente de uma Associação que levou apenas 30 pessoas à manifestação nacional de 4 de Novembro em Lisboa, procura a mobilização através da informação, particularmente sobre o processo de Bolonha, que “pouca gente sabe o que é”.
“Em primeiro lugar estão os problemas da nossa universidade e depois os nacionais”, assume.

Quando confrontado com a questão das “partidarites”, Nuno Costa revela ter uma “certa simpatica por uma cor política”, que não quer divulgar. No que toca à política “essas coisas sempre funcionaram assim e vão continuar a existir partidos envolvidos[no movimento associativo]”.
Para o futuro, o presidente da AAUBI diz que o essencial é “esquecer as coisas mais pessoais e tentar perceber o que se passa com os estudantes”, tendo sempre como pano de fundo a informação.

Tiago Dias