Foi nos anos 50 que Ruth Handler comprou uma boneca alemã chamada Lilli para a sua filha. O brinquedo era diferente dos outros todos que já havia no quarto de Barbara. Surpreendida com o impacto da nova boneca na filha, Ruth, em conjunto com o marido Elliot, resolve criar uma boneca ainda mais inovadora que Lili. Nascia a Barbie, diminutivo carinhoso da filha do casal, Barbara.

No ano de 1945 aparece a Mattel. A marca resulta da junção de Mattson, amigo do casal que ajudou no negócio, e Elliot. Com marca patenteada, restava agora tornar o novo brinquedo no mais apelativo do mercado. Havia já um ponto a favor: Barbie era uma boneca adolescente e não um bebé, como as outras.

No primeiro ano de comercialização, venderam-se mais de 351 mil Barbies e os lucros chegaram aos 500 milhões de dólares. A partir das décadas de 60 e 70, a aparência e o estilo de vida da boneca loira têm acompanhado as mudanças sociais. Primeiro sozinha, depois com Ken e as irmãs Skipper e Kelly. No que toca a profissões e estilos, Barbie aparece-nos nas lojas na versão médica, executiva, surfista, professora, dona de casa e dentista.

No ano passado apareceu um nova versão: Barbie divorciada de Ken. Acabava assim um dos mitos presentes no imaginário de várias crianças de todo o mundo. Ainda jovem, bela e com curvas, a boneca, que já viveu quase meio século, continua a ser a imagem da mulher moderna e uma das prendas preferidas das crianças.

Bruna Pereira