A sua origem é incerta. Ninguém sabe exactamente quando, nem mesmo onde começou. Um facto aparece, no entanto, em todas as versões, pesquisas, tradições ou mesmo lendas: o significado da Páscoa como uma festa universal, na qual os homens, independentemente do credo e da origem, comemoram o próprio fenómeno da vida.

Indissociável da religião, a Páscoa incorpora nas suas tradições muitos elementos gastronómicos. Após o longo período de privações da quaresma, que impõe o jejum, a Páscoa retoma a mesa. Ao cordeiro, pão e vinho tradicionais, juntam-se actualmente as amêndoas, o coelho, o folar, os ovos de chocolate, o pão-de-ló, as frutas e cordeiro ritual da tradição hebraica.

Nos dias de hoje, a Páscoa perdeu o seu sentido tradicional. Os ovos da Páscoa e os folares substituem os antigos ritos religiosos e fazem as crianças esquecer o antigo significado da páscoa. Para os mais novos esta celebração não é a morte e ressureição de Jesus, mas a vinda do coelhinho.

Agostinha Garcês de Almeida
Andreia Ferreira
Bruna Pereira