Pedro Moreira só começou a ter contacto próximo com o grupo de robótica da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) no quarto ano. No projecto de final de curso desenvolveu um robô “completamente autónomo” que andava pelas salas. Foi o trabalho de investigação para o mestrado que acabou por o aproximar definitivamente ao núcleo de investigação robótica da FEUP.

Neste momento Pedro está a desenvolver um robô inovador, aplicando os conhecimentos adquiridos ao longo da sua experiência com a equipa de investigação da FEUP.

“Estamos a desenvolver um pequeno robô que terá por finalidade fazer a limpeza da faculdade. É um robô que vai integrar sistemas de visão. É muito semelhante com os robôs de futebol robótico, mas com uma missão completamente diferente”, refere Pedro Moreira, em declarações ao JPN.

Pedro Moreira não acredita que em 2050 homens e robôs se confrontem num jogo de futebol, que constitui o objectivo actual da investigação robótica. Segundo ele, “todos os campos da robótica ainda estão muito verdes e só daqui a algum tempo é que teremos algo parecido”.

Perante o interesse que a área da robótica tem despertado nas camadas mais jovens, Pedro incentiva os futuros alunos da FEUP a irem ao encontro dos professores, a usarem a Internet como uma ferramenta de busca de mais informação e a consultarem o “website” do grupo de investigação onde estão disponíveis vídeos e informações sobre o projecto.

Hugo Manuel Correia