A um ano de terminar o segundo mandato, o reitor da UP faz um balanço do seu trabalho à frente da maior universidade do país. Em entrevista ao JPN, Novais Barbosa diz que “não é fácil gerir uma casa destas”. O reitor aponta dificuldades de financiamento como a principal justificação para seis anos sem “nada de realmente brilhante”, em que “foram mais os fracassos do que os sucessos”.
Novais Barbosa lamenta também a falta de apoio da Câmara Municipal do Porto dizendo que, nos últimos anos, a edilidade “não teve realmente nenhum papel relevante no crescimento da universidade”. Acredita que a UP traz mais valias para a região, mas afirma que “o problema é que elas não são aproveitadas”.
Para fazer face à crescente concorrência a nível europeu que Bolonha vai impôr, Novais Barbosa acredita que é preciso uma grande aposta na investigação e inovação, para “aumentar a massa crítica da UP”. Mas deixa um aviso: “é preciso que as pessoas se consciencializem” que se não houver um grande empenho por parte de todos os intervenientes, pode haver uma redução da qualidade do ensino superior.