O estádio do Bessa XXI foi o palco escolhido este ano para a realização da tradicional celebração da Bênção das Pastas, presidida pelo Bispo do Porto, D. Armindo Lopes Coelho. Depois de já ter passado pela Sé Catedral, pelo Palácio de Cristal e, mais recentemente, pelo Estádio Municipal da Maia, desta vez, a celebração encheu as bancadas do estádio do Boavista com milhares de finalistas e familiares.

A celebração eucarísitica voltou ao “Porto, cais de chegada e cais de partida para um novo ciclo: o futuro”, nas palavras do Padre António Bacelar, da Pastoral Universitária.

A homilia de D. Armindo Lopes Coelho centrou-se nos conceitos de amor e de esperança. O Bispo do Porto falou também do “envio do Espírito Santo para não nos deixar órfãos” e citou Jesus Cristo segundo S. João: “Se Me amardes, guardareis os meus mandamentos. E Eu pedirei ao Pai, que vos dará outro Defensor, para estar sempre convosco: o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê nem O conhece, mas que vós conheceis, porque habita convosco e está em vós”.

Os apelos de João Paulo II (já repetidos pelo Papa Bento XVI) à fé dos jovens foram também relembrados: “Não tenhais medo; abri, escancarai as portas a Cristo”.

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A homilia terminou com palavras de incentivo aos finalistas da Universidade do Porto (UP): “Procurai viver e enfrentar as situações mais problemáticas do presente, com esperança no futuro da vossa família, da vossa profissão, da nossa sociedade. Não extingais a alegria da vossa juventude, mas procurai atingir os vossos ideais na Universidade e no mundo com o optimismo que resulta da fé cristã, vivida com firmeza e também com tolerância, com sentimentos de fraternidade, com propósitos de serviço e de colaboração para uma sociedade mais próspera e mais justa, que reencontre a alegria de viver, com esperança e em paz”.

As cores da universidade

No dia em que se celebrou também o dia da mãe, o estádio do Bessa teve casa cheia com os milhares de familiares dos finalistas 2004/2005 da UP.

À saída da celebração, o JPN falou com pessoas que salientaram a boa organização do evento. “Tudo funcionou muito bem. A ideia de realizar a missa neste estádio fez com que a celebração pudesse ser vivida por todos de uma forma mais pessoal, porque todos viam para todos os lados e os finalistas estavam todos do mesmo lado, o que tornou a celebração num momento muito colorido”, diz Margarida Oliveira, mãe de um estudante finalista da Faculdade de Medicina.

Letícia Amorim