Rui Centeno, director da licenciatura de Jornalismo e Ciências da Comunicação fez as honras da casa ao abrir as jornadas com um discurso sobre as especificidades do curso e a sua orgânica, que depende de quatro faculdades: Letras, Belas-Artes, Engenharia e Economia.
Um modelo diferente e uma experiência pioneira no âmbito da Universidade do Porto (UP) que faz com que o curso mais jovem da UP seja uma “licenciatura [que] aponta para o futuro com uma formação multidisciplinar”, afirmou Rui Centeno.
Aproveitando a presença do reitor da UP, Novais Barbosa, o director do curso reafirmou o desejo da melhoria das condições das instalações, relembrando a promessa a longo prazo da possível instalação do curso no Media Parque a ser construído no Monte da Virgem, em Vila Nova de Gaia.
As dificuldades actuais de funcionamento da licenciatura também foram lembradas, com especial menção para o facto de ainda não estar em funcionamento a biblioteca do curso, apesar de já existir material encaixotado, proveniente do legado da antiga Escola Superior de Jornalismo do Porto.
Rui Centeno aproveitou para traçar rumos para o futuro, referindo que não será difícil adaptar a licenciatura às novas directrizes impostas pela Declaração de Bolonha. “Com Bolonha terá de ser feita uma adaptação, mas o caminho a seguir será este e com este rumo”, sublinhou o director. A licenciatura tem, desde o início, um tronco comum de dois anos, seguidos de outros dois em áreas específicas: jornalismo, assessoria da comunicação e comunicação multimédia.
A reactivação das pós-graduações também foi anunciada por Rui Centeno como uma prioridade para JCC. “Temos que poder oferecer aos licenciados que se formam nesta casa a possibilidade de prosseguir estudos aqui”, afirmou.
As jornadas prosseguem com o debate “O Ensino e Investigação nas Ciências da Comunicação em Portugal” com a presença de Anabela Carvalho da Universidade do Minho, de Isabel Ferin, da Universidade de Coimbra e Salvato Trigo da Universidade Fernando Pessoa.
