Jorge Sampaio visitou hoje, terça-feira, o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC), do Porto. A visita decorreu no âmbito dos três dias do périplo a empresas e institutos de sucesso da zona.

Depois de percorrer os cinco andares do INESC, que comemora 20 anos, Sampaio dirigiu algumas palavras aos jornalistas.

“A razão mais importante para esta pequena volta de três dias não é apenas ver as empresas transformadoras de grande porte. É ver institutos deste tipo, com as significâncias e os resultados que têm demostrado através dos anos”, afirmou o Presidente da República.

O Presidente da República elogiou o INESC do Porto, por produzir “resultados de investigação aplicada”, mantendo-se sempre “ao lado das empresas nacionais”. “É preciso consolidar e multiplicar os exemplos dessas empresas. É preciso saber que o país para se multiplicar precisa de ter muitas experiências dessas”, afirmou.

Sampaio aproveitou a oportunidade para criticar a falta de “mobilidade” das empresas portuguesas. “Temos que ter mobilidade neste país. Os americanos mudam de residência em média cinco vezes na sua vida profissional. Há algo que tem que deixar de ser tão rígido, tão temeroso”, defende Sampaio.

O Presidente da República acrescentou que é “este irrequietismo” do INESC que deve caracterizar as empresas portuguesas. Sampaio defendou que “não podemos perder mais tempo em discussões inúteis, em rivalidades acessórias, em pequenas discussões de poder.”

As visitas do Presidente da República continuam amanhã e depois por mais empresas de sucesso do norte do país.

Texto e foto: Andreia Ferreira