ENTREVISTA: Rui Rio, candidato da coligação PSD-PP à Câmara do Porto.

(Entrevista realizada por e-mail)

É frequentemente alvo de críticas por parte de agentes culturais por alegadamente negligenciar a cultura. Como reage às críticas?

Acredito que haja críticas de determinados agentes culturais que viviam da subsídio-dependência da autarquia. Temos apoiado projectos culturais dos quais nos orgulhamos e que felizmente contribuem para dar vida à cidade.
Defendo uma política cultural mais aberta à população, em que haja articulação entre os espaços culturais do município e o incremento de uma programação conjunta, mais abrangente e que dê resposta aos diferentes interesses dos munícipes. Em suma, defendo uma melhor gestão, uma gestão integrada de todos os equipamentos. Não concordo que, em termos culturais, a cidade esteja parada, criou-se esse preconceito e o “cartaz” que temos tido tem sido propositadamente ignorado por alguns sectores.

Vários dos seus adversários dizem que o Porto perdeu influência a nível regional e nacional nos últimos quatro anos. Qual é o peso da cidade no país actualmente?

Não concordo, considero que nos últimos anos o Porto ganhou algum peso e que os últimos governos têm olhado para a cidade com particular atenção. Basta pensar que em 2003 tivemos o maior PIDDAC pelo segundo ano consecutivo, para lá dos diversos investimentos que a cidade teve nos últimos anos.

Pedro Rios
Tiago Dias