O ministro de Economia, Manuel Pinho, vai estar hoje, terça-feira, na Casa da Música, no Porto, para assinar cinco novos contratos de investimento estrangeiro em Portugal.

O investimento de 135 milhões de euros será distribuído por três empresas existentes e vai criar mais duas de raiz em Arcos de Valdevez e Famalicão.

Em Arcos de Valdevez, o grupo Inverama vai apostar numa fábrica de embalagens plásticas para alimentos dando origem a 85 novos postos de trabalho.

Em Famalicão, a Continental Mabor investe numa linha de pneus para jipes urbanos de alta velocidade.

Na modernização da fábrica de Sines, a Repsol vai aplicar 50 milhões de euros, sendo este o maior de todos os investimentos.

A Groz-Beckert, o maior fabricante mundial de agulhas, vai investir na unidade portuguesa em Valadares, Vila Nova de Gaia, 15 milhões de euros o que vai reforçar a exportação para 80%.

Em Carcavelos, a Legrand Electrica investe 12,5 milhões de euros em aparelhos de baixa tensão.

Em declarações ao JPN, o economista Francisco Castro diz que este investimento é um “sinal muito positivo e será relevante na confiança na economia e nos agentes económicos”.

Para o professor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto este pode ser o princípio de uma retoma económica. No entanto, sublinha, além dos postos de trabalho criados, “importa saber se a capacidade exportadora irá aumentar”.

Raquel Rego