A 76ª Feira do Livro do Porto vai decorrer de dia 24 de Maio a 11 de Junho com mais de 70 mil títulos distribuidos por 110 “stands”, no Pavilhão Rosa Mota, no Palácio de Cristal. A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) é responsável pela organização do evento.

Para Francisco Madruga, da APEL, é “lamentável” que a Câmara do Porto tenha reduzido o apoio à feira, disponibilizando apenas o Pavilhão Rosa Mota e imediações, cortando todas as verbas fornecidas em anos anteriores (30 mil euros).

Apesar dos cortes financeiros feitos pela Câmara do Porto, a iniciativa terá um número recorde de presença de autores (mais de 200) a apresentar as suas obras e a dar autógrafos.

A novidade deste ano é a “abertura da feira ao espaço lusófono”, explicou Francisco Madruga, hoje, sexta-feira, na apresentação da Feira do Livro. Objectivo: “estimular as relações entre os países de língua oficial portuguesa”. O país “convidado” da edição deste ano é Angola.

O dia 10 de Junho vai ser o ponto alto do evento. No já habitual Café Literário, vai-se dar a conhecer a obra de Mário Cláudio, o “Autor em Destaque”, que apresenta o seu livro mais recente.

Vários autores vão passar pela feira para “promover o livro e a leitura naquela que é a maior livraria do país”, explicou Francisco Madruga.

A feira vai contar ainda com espaços de lazer como a Biblioteca Infantil, com vários espaços lúdicos e peças de teatro, onde as crianças podem permanecer acompanhadas por educadores durante a visita dos país à exposição.

O homenageado Mário Claudio, o Nobel da Literatura José Saramago, Francisco José Viegas, Agustina Bessa-Luís e os “escritores de canções” Sérgio Godinho e Jorge Palma, entre outros, vão passar pelos “palcos” do evento.

A feira vai funcionar de segunda a sexta desde as 16h00. Aos sábados, domingos e feriados abre às 15h00. De domingo a quinta, encerra às 23h30 e nos restantes dias às 24h.

Raquel Rego
Foto: Arquivo JPN