Três anos depois do início das investigações, o processo “Apito Dourado” encontra-se em suspenso. O motivo é o pedido de escusa solicitado por Carlos Teixeira, magistrado do Ministério Público. O procurador afirma não ter condições para continuar no processo.

O pedido de afastamento por parte do magistrado surge como o culminar de uma série de acusações de que foi alvo. Valentim Loureiro e Pinto da Costa foram alguns dos arguidos a apresentar queixa contra o magistrado, acusando-o de várias erros durante o decorrer do processo e pondo em causa a sua seriedade.

O processo encontra-se em suspenso por ordem do Tribunal de Gondomar. O tempo de paragem vai depender da decisão da juíza responsável, que pondera o pedido de Carlos Teixeira. A nomeação de um novo magistrado vai implicar um maior atraso no processo, uma vez que é necessário analisar a totalidade dos 60 volumes que constituem o caso.

Sónia Santos