A Comissão de Defesa da Maternidade de Santo Tirso entrega hoje, terça-feira, na Assembleia da República mais de 9.700 assinaturas contra o encerramento do bloco de partos na localidade.

O abaixo assinado, diz José Alberto Ribeiro, porta-voz da comissão, é mais uma prova da determinação em manter aberta a unidade de partos. Para Santo Tirso, a perda do serviço da maternidade significa perder também importância no mapa do país.

As mais de 9.700 assinaturas somam-se, assim, à vigília que de 6 a 7 de Maio juntou a população de santo tirso à porta do Governo Civil do Porto em protesto contra o encerramento da maternidade.

Para o porta-voz, fechar a unidade de partos de Santo Tirso “é um erro” e a solução é “melhorar as condições do bloco de partos”.

São 16 as maternidades que o Ministério da Saúde pretende fechar até ao final de 2007. Em causa estão a falta de condições de segurança para o funcionamento do serviço e a existência de blocos em que o número de partos é inferior a 1.500 por ano.

Inês Castanheira
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