Portugal está nas meias-finais do Campeonato do Mundo. A selecção nacional conseguiu um feito histórico, apenas comparável à caminhada dos “Magriços” de Eusébio em 1966, depois de eliminar a Inglaterra (curiosamente a selecção que travou Portugal em 66).
Tal como no Euro 2004, os ingleses só vergaram nas grandes penalidades, onde Ricardo foi de novo o grande herói. O guarda-redes da selecção nacional defendeu três dos quatro “penalties” marcados pelos ingleses e garantiu o apuramento luso.
Até à “lotaria” das grandes penalidades, Portugal teve imensas oportunidades para resolver a questão. Sem Deco e Costinha, castigados, a equipa das “quinas” batalhou durante 120 minutos contra a densa muralha defensiva britânica. No entanto, as tentativas lusas esbarravam sempre nos defesas ou em Paul Robinson. A turma de Sven-Goran Eriksson pouco perigo criou à baliza de Ricardo, ainda menos depois de Rooney ser expulso, já na segunda parte.
No final do tempo regulamentar, Portugal acelerou mais um pouco e Maniche teve uma grande oportunidade mesmo ao cair do pano. Mas o destino já tinha ditado que o jogo se decidiria em grandes penalidades. E aí, a estrelinha da sorte voltou a brilhar à nossa selecção.
Simão, Hélder Postiga e Cristiano Ronaldo marcaram as penalidades portuguesas. Ricardo tratou de fazer o resto e levar Portugal às meias-finais, onde defronta a França, que bateu o Brasil por 1-0.
