Obélix, a Abelha Maia e a mais recente Puka marcaram presença neste desfile ao ar livre dedicado às personagens de animação. Todos os vestidos foram feitos por alunos do CIVEC (Centro de Formação Profissional da Indústria de Vestuário e Confecção) sob a supervisão do director técnico do festival, Vítor Nunes.

A noite fria da vila não afugentou os espectadores do desfile. Mesmo ao lado, havia um espaço onde todos podiam tomar um copo para recompor o corpo e a mente. O ChocoBar é uma ideia da organização do festival. Neste bar, serviram-se apenas “bebidas feitas com chocolate como chocolate quente ou cocktails com chocolate”, como nos explicou Telmo Tuna, um aluno do curso “Mesa/Bar” de Óbidos e um dos responsáveis por aquele espaço.

O mercado de frutas e legumes foi uma novidade de 2006. As réplicas de frutas e legumes em chocolate em tamanho natural tentaram cativar os visitantes. No mesmo espaço, estavam em exposição frutos do cacau, apresentados por convidados de S. Tomé e Príncipe. [Áudio]

Concursos

O Festival de Chocolate promoveu concursos de chocolataria, o prémio dedicado a profissionais “Chocolatier Português do Ano” foi ganho por Ana Rute Cristóvão. O Concurso Internacional de Receitas de Chocolate, dedicado a amadores contou com participantes de vários países como Estados Unidos, Suécia ou Áustria, mas foi ganho por um português, Filipe de Almeida Santos.

Silvino Galvão, representante do júri, revelou ao JPN quais os pontos a avaliar nos dois concursos de Óbidos. Passam pela parte da confecção e prática de cozinha como a “higiene e segurança, o método e tempo de trabalho, a inovação da receita e a harmonia do trabalho”. Na parte de sabores, há dois critérios a serem analisados, “a hamonia dos vários sabores do prato, assim como o sabor individual de cada elemento”.

Texto e foto: Luís Pedro Carvalho