A vitória de Marat Safin face a José Acasuso valeu, ontem, a segunda Taça Davis para a Rússia. A jogar em casa, o tenista moscovita bateu o seu rival argentino pelos parciais de 6-3, 3-6, 6-3 e 7-6 (7/5) no último e decisivo encontro.

A selecção russa estava em vantagem na manhã de domingo (2-1) depois de vencer o encontro de pares no sábado – Marat Safin e Dmitry Tursunov levaram de vencida David Nalbandian e Agustin Calleri por 6-2, 6-3 e 6-4.

Mas, no primeiro encontro da última jornada no Estado Olímpico de Moscovo, David Nalbandian voltou a bater Nikolay Davydenko (6-2, 6-2, 4-6 e 6-4), tal como se tinha verificado nos três anteriores confrontos entre ambos. Com a igualdade no marcador (2-2), o encontro entre Safin e Acasuso tornou-se decisivo.

Safin tornou-se o herói do dia, a peça fundamental na conquista da “saladeira” de prata (nome tradicionalmente dado ao troféu da Taça Davis). O tenista mostrou-se aliviado pela vitória alcançada em quatro partidas: “Sentia-me com dores num pé e num joelho e não sei se seria capaz de ganhar em cinco sets”.

Na campanha para a final, a Rússia começou por ganhar na Holanda (5-0) e a seguir em França (4-1); na meia-final disputada em “casa” os russos superaram os Estados Unidos, de Andy Roddick e James Blake por 3-2. O único triunfo da Rússia na Taça Davis datava de 2003, quando, em Paris, bateu a selecção francesa.

Ana Sofia Gonçalves
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