Trazer cerca de 500 habitantes a um quarteirão que tem hoje apenas 14. É o que espera o arquitecto Patrício Martins, autor do projecto de reabilitação do quarteirão de D. João I, na Baixa do Porto, anunciado hoje pela Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU).

Segundo a Lusa, a SRU prevê a construção de uma nova praça, 154 fogos e 11.550 metros quadrados de área comercial no quarteirão, situado entre a Praça de D. João I, ruas de Sá da Bandeira e Formosa e travessa e rua do Bonjardim.

O projecto, que vai ficar agora em discussão pública, implica a demolição das construções do final do século XIX, mantendo as fachadas, e de um edifício recente na Rua da Formosa, onde funcionava o Banco do Brasil.

A estreita travessa do Bonjardim será alargada e nascerá uma nova praça no “miolo” do quarteirão. No subsolo, surgirá o maior parque de estacionamento da baixa da cidade, com 840 lugares.

A somar ao projecto da SRU, o quarteirão será beneficiado pela transformação de dois edifícios de escritórios vizinhos ao Palácio Atlântico em habitação de luxo, uma obra a cargo do grupo BCP que deverá trazer mais algumas centenas de residentes.

JPN