Depois de treze anos de carreira, os Blind Zero lançam “Time Machine”, o sexto trabalho discográfico da banda.

O disco reúne os melhores momentos de uma digressão acústica que a banda fez no ano passado. Segundo Miguel Guedes, o álbum “acaba por ser uma espécie de ‘best of’ porque tem músicas de todos os discos mas regravadas à luz da actualidade”.

Mas “Time Machine” não se resume só a isso, salienta o vocalista. Os fãs podem encontrar um trabalho “mais criativo do que aquela simples colecção de canções retiradas friamente de álbuns que são muito díspares normalmente.”

O novo disco é um olhar sobre o passado que fecha um ciclo de vida dos Blind Zero e abre as portas a um novo rumo, com uma musicalidade diferente. Um sinal de vitalidade da banda, observa Miguel Guedes.

Algumas das canções de “Time Machine” vão já poder ser ouvidas sábado, no Baile dos Vampiros, no Teatro Sá da Bandeira, no Porto. Os Blind Zero são visitantes assíduos desta festa de encerramento do Fantasporto, mas esta vai ser a primeira vez que vão tocar. Peaches e Buraka Som Sistema também vão lá estar.

“É com muito prazer que vamos dar música aos vampiros desta vez. O ambiente normalmente é fantástico, é muito sanguíneo e acho que são condições óptimas para um concerto visceral dos Blind Zero”, diz.