O fenómeno do Second Life assumiu proporções que poucos imaginariam. Exemplo disso foi a aposta da Reuters no jogo, destacando um jornalista em exclusivo para cobrir tudo o que se passa no Second Life.

Adam Pasik (ou Adam Reuters no Second Life) admitiu, em entrevista a um blog da Reuters, que pode parecer estranho, mas que “não é diferente do que se passa no mundo real”.

O jornalista afirma que há muitas histórias interessantes no Second Life e que tem de ter os mesmos cuidados que tem na realidade. Os objectivos são os mesmos que qualquer outro jornalista da Reuters: “ser imparcial, preciso e rápido”.

A escolha de fontes faz-se pela credibilidade dos avatares (a imagem que representa cada pessoa “on-line”). Tal como na realidade, o jornalista pode “dizer que a pessoa que está do outro lado não se quis identificar”.

“Como todos os avatares são únicos, tenho a certeza que estou a falar com a mesma pessoa”, disse. Apesar da possibilidade de Adam Reuters não identificar quem está do outro lado, o avatar é a identidade que conta.

O jornalista da Reuters explica que a credibilidade de um avatar demora tempo e, por vezes dinheiro, a ser construída. Mesmo que a pessoa não se identifique, não deita por terra a credibilidade que conseguiu no jogo.