O estudo da Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro (IARC, sigla em inglês), uma entidade ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), revelou que em 2030 deverá haver 27 milhões novos casos de cancro diagnosticados em todo o mundo.
Dentro de 23 anos, deverá, assim, aumentar o número de pessoas doentes com cancro para 75 milhões, com 17 milhões de mortes anuais, apesar dos avanços na medicina tanto nos processos de cura como de prevenção.
É mesmo para a prevenção que o estudo pretende alertar, através da consciencialização para a problemática, já que há tipos de cancro que, diagnosticados ainda em fase precoce, têm maior probabilidade de cura.
Outra das conclusões do estudo é a mudança no predomínio da doença na distribuição geográfica. Se nos anos anteriores o cancro afectava mais os países ricos, a tendência agora é o aumento nos países em desenvolvimento.
O cancro mata mais que a sida, a malária e a tuberculose em conjunto, revelou a análise da agência internacional. O cancro da mama é mesmo a primeira ou segunda causa de morte, segundo as palavras do director da instituição, Peter Boyle, à comunicação social.
Enquanto nos países mais ricos prevalece o cancro de pulmão, mama, próstata e cólon, nos países em desenvolvimento predominam os cancros de estômago, fígado e útero, com a incidência do cancro de mama a aumentar.