O Cinema Batalha vai receber a 27 e 28 de Abril a 16ª edição do Festival Intercéltico do Porto. A organização espera uma assistência de 1.200 pessoas, num festival que passa também por Arcos de Valdevez.

O Intercéltico abre com a actuação da banda portuguesa Lumen, às 21h30, que lançaram recentemente o disco “Fogo Dançante”. A primeira noite do festival prossegue com o grupo irlandês Téada (na foto), que mostra a música do seu país com instrumentos originais e uso do idioma tradicional irlandês.

No dia 28, sábado, às 21h30, actuam os Mu, outra banda portuguesa que recorre a sons provenientes de instrumentos como o didgeridoo, a tabla, o violino, o acordeão, mas também uma máquina de escrever, entre outros.

A encerrar o Festival Intercéltico a actuação do grupo galego Pepe Vaamonde, que desde 2001 se destaca pelas actuações e pela sua interpretação do folk galego.

A exemplo de anos anteriores, o festival vai passar por Arcos de Valdevez, com a realização de dois concertos no Auditório da Casa das Artes. No dia 27 estará presente a Brigada Victor Jara, uma banda portuguesa com 30 anos de carreira, e, no dia seguinte, nova actuação dos irlandeses Téada.

“O festival vai ser um êxito como nos anos anteriores”, disse ao JPN o director do festival, Avelino Tavares. “Nas 15 edições passadas o público viu a qualidade do festival. Este ano vão actuar grupos jovens”.

Paralelamente, no Cinema Batalha vão realizar-se actividades como o “Folk Club”, um café-concerto com o grupo Bailebúrdia, nos dias 27 e 28, após a meia-noite. E também uma Grande Feira do Disco folk/celta, entre as 21h e a meia-noite.

Inaugurado em 1947, o Cinema Batalha foi remodelado e reaberto em Maio de 2006 e “tem agora todas as condições para acolher eventos de diversas áreas artísticas”, disse ao JPN Sílvia Leite, relações públicas do espaço.

“Nas outras edições o público queixou-se de não ter espaço para dançar. Por isso, este ano vão ser retiradas as cadeiras da plateia, o que vai atrair mais público, também pelos preços baixos dos bilhetes, que rondam os 10 e os 15 euros”, refere o director do festival. Avelino Tavares queixa-se apenas do apoio da Câmara do Porto, classificando-o como “quase insignificante”.