O ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, lembrou, esta quarta-feira, que cabe à Universidade Independente e aos seus responsáveis “mostrar a viabilidade daquela instituição”.

À margem da assinatura do acordo com a Sociedade Fraunhofer, o ministro apelou à universidade que seja responsável “pelos seus alunos” e pela confiança que o Estado nela depositou “ao autorizar o seu funcionamento durante este período”.

Mariano Gago indicou não estar preocupado com a conferência de imprensa da UnI marcada para esta tarde (entretanto adiada para as 20h), mas sim com o “futuro da universidade e dos seus alunos”. “Já nada me incomoda”, afirmou, questionado pelos jornalistas sobre a promessa da UnI de divulgar “revelações bombásticas” sobre o percurso académico de algumas figuras públicas.

A decisão de encerramento foi despoletada pela “irresponsabilidade dos responsáveis e seus proprietários”, criticou o ministro, situação que o enche de “tristeza”.

A UnI tem até ao próximo dia 24 para entregar às instituições do ministério os elementos que permitam que seja tomada uma decisão definitiva. Mariano Gago diz que vai esperar “com serenidade” os acontecimentos e sublinhou que o destino da universidade está nas mãos das instituições do ministério.