O comunicado emitido pela universidade Independente ontem, segunda-feira, refere que o reitor, Jorge Roberto, e o vice-reitor, Raul Cunha, colocaram os lugares à disposição devido à “desinformação vinda a público”.

O documento apresentado ao Ministério com os argumentos nomeados pelo ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, contém mais de seis mil folhas, diz o estabelecimento de ensino no comunicado. No entanto, o ministério ainda não confirmou se a documentação deu entrada nos seus serviços.

Durante este mês, o semanário “Sol” deu conta de que os doutoramentos do reitor e vice-reitor não estariam legalmente reconhecidos. O facto foi desmentido referindo que neste momento ja têm “os doutoramentos reconhecidos pelo Estado português”.

A entidade instituidora da UnI, a SIDES, mostrou em comunicado pretender “reestruturar a reitoria, nomeando novos corpos para reforçar o seu peso académico”. No entanto, a decisão só será tomada após a decisão do ministro quanto ao futuro da instituição.

A universidade contrapõe a justificação de Mariano Gago para o encerramento da instituição, refutando a acusação de “degradação psicológica”.

A assessora da UnI, Maria João Barreto, mostra que os inspectores que analisaram o caso “fizeram um trabalho incompleto, parcial e subjectivo” por não terem estado presente durante o horário pós-laboral, “o período frequentado por mais alunos”. Acrescenta também que os inspectores “não falaram com professores, estudantes e funcionários”, mas sim “com pessoas de fora da universidade”.