Para esclarecer algumas situações que continuam por resolver na comunidade cigana do Bacelo, o JPN contactou a Segurança Social do Porto.

A entidade confirma que o transporte escolar está a cargo dos pais dos menores, porque as famílias ainda não contactaram a Associação de Pais para a Educação de Crianças Deficientes Auditivas do Porto, que se disponibilizou para efectuar o transporte.

A mesma associação colocou a sua lavandaria à disposição para que a comunidade pudesse lavar a roupa. Até ao momento, as famílias não procuraram este apoio.

Desde o início que as refeições do jantar ficaram asseguradas pela associação de pais. A Segurança Social diz que, todos os dias, as famílias iam lá jantar, mas foram deixando de o fazer com o argumento de que a comida era de dieta.

A Plataforma 65 referiu que a dona da Pensão Santa Eulália não estava a receber o pagamento e que, por isso, já tinha ameaçado despejar as pessoas. A Segurança Social garante que o pagamento relativo ao mês de Abril será regularizado na próxima semana.

Já o caso de Maria da Glória Carvalho (hospitalizada aquando da demolição das barracas, agora dorme ao relento) está a ser resolvido. A senhora tem um quarto na Pensão Santa Eulália, mas, por causa das barreiras arquitectónicas, a Segurança Social está à procura de uma alternativa a essa pensão.