O caderno é trocado pelo computador para resolver os habituais exercícios, o tradicional quadro de lousa é substituido pela tela onde o professor dá a lição do dia. Estamos na sala de aula do século XXI, dominada pelas novas tecnologias. É caso para dizer que à cidade do conhecimento chegou a escola do futuro.
Entre hoje, quinta-feira, e domingo está em exposição na Exponor, em Matosinhos, o protótipo de uma cidade em que o conhecimento anda à solta lado a lado com as inovações tecnológicas. É a primeira edição do “Fórum Eduk@”, que apresenta um novo conceito de ensino apoiado nos mais recentes materiais didácticos de ponta.
Dentro da cidade em que o conhecimento é a palavra-chave, os cerca de 20 mil visitantes previstos (dos quais 14 mil são alunos), podem aprender a brincar sobre temas ligados à cidadania – desde a segurança rodoviárias, passando pelo ambiente, pela prevenção rodoviária até à integração social.
“Tentámos reunir uma série de entidades que fora da sala de aula prestam um contributo importante para o conhecimento, parceiros que possuem material didáctico inovador, para espelhar o que é a escola do futuro – não só um espaço estanque mas também de convívio que possibilite uma aprendizagem não tão estrita e maçadoraâ€, explica ao JPN a directora do certame, Carla Maia.
O evento pretende, por isso, “alertar o ministério da Educação, os professores e os encarregados de educação†para “formas de se transmitir conhecimentos de um modo mais eficazâ€, do que aquela tradicional em que “o aluno está a olhar para o relógio à espera do toqueâ€.
Mostrar para cativar
Para além da cidade do conhecimento, composta por uma creche, salas de aula virtuais, biblioteca, museu, parque e lar, a exposição conta ainda com vários “stands†de diversas instituições de ensino superior e técnico-profissional que se dão a conhecer aos alunos, atraíndo-os com diversas demonstrações e experiências em que são convidados a participar.
â€œÉ uma boa forma de promover a faculdade e os seus cursos, mostrando os trabalhos dos alunos, no fundo, aquilo que fazemos na nossa casaâ€, sublinha Luís Paulo Reis, docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Mas naquela que é a cidade do futuro, não podia faltar a segurança. E por isso a Polícia Judiciária também marca presença para mostrar a “Esquadra do Século XXI“, um projecto que pretende humanizar os serviços e evidenciar as vantagens da utilização das novas tecnologias no trabalho diário dos agentes.