Gestão participativa, preservação e difusão das culturas portuguesa, brasileira e espanhola e novas tecnologias didácticas, que melhorem, por exemplo, a aprendizagem da matemática. São os temas principais da oitava Assembleia Geral do Grupo de Tordesilhas, uma rede de universidades ibero-americanas, que acontecerá no Rio de Janeiro, em Outubro, definidos esta segunda-feira numa reunião entre oito reitores na Universidade do Porto (UP).
O encontro foi “exploratório”, afirmou ao JPN o vice-reitor da UP, António Marques. “O grupo é novo” e “precisa de um maior dinamismo” e ambição, reconheceu o responsável pelas relações internacionais da universidade, uma das seis instituições de ensino superior portugueses presentes no Grupo de Tordesilhas, que conta com 19 brasileiras e 11 espanholas. Caso contrário, “acabará por morrer”, alertou.
À Universidade do Porto, actualmente vice-presidente, caberá a presidência do grupo em 2008 e acolherá a Assembleia Geral do próximo ano. Apesar de ser ainda “cedo” para definir objectivos, António Marques defende que é necessária uma “estratégia de sedução” para que a rede reúna “um maior número de universidades”.
Para o vice-reitor da UP, o Grupo de Tordesilhas deve aproveitar o alargamento do programa Erasmus a outras zonas geográficas e procurar o apoio de entidades privadas para reforçar os programas de mobilidade estudantil.
A rede tem como objectivo promover a cooperação entre os seus membros em matérias de educação, ciência, tecnologia e inovação, bem como um relacionamento mais dinâmico entre universidades e o mundo empresarial.
Na reunião desta segunda-feira, estiveram presentes os reitores das universidades de Aveiro, Católica do Rio de Janeiro, Coimbra, Federal do Estado do Rio de Janeiro, Lisboa, Nova de Lisboa, Porto e Técnica de Lisboa e os coordenadores nacionais do Grupo de Tordesilhas (universidades de Coimbra, Federal do Estado de Rio de Janeiro e de Valladolid).