“Abertura, vigor e competência” são os valores apontados por António Costa como essenciais à Câmara de Lisboa. O candidato do Partido Socialista disse, na apresentação oficial da sua candidatura ao município lisboeta, que esta é uma “candidatura de confiança” com “pessoas de confiança” porque “Lisboa precisa de ser bem goveranda”.
António Costa afirmou ter procurado um entendimento do partidos de esquerda, mas acrescentou que não vai “chorar sobre o leito derramado”. E apelou ao “voto útil” na sua candidatura.
O candidato do PS apontou como prioridade para a cidade uma “gestão competente” e ressaltou ser “necessário pôr a cidade a funcionar, pondo termo à incúria”. “Queremos uma cidade reabilitada”, disse António Costa.
Segundo o candidato, estas eleições marcarão “o início de um novo ciclo”. No final da apresentação da candidatura, o ex-ministro da Administração Interna afirmou que deseja que esta campanha “seja uma grande ocasião de mobilização”.
Manuela Ferreira Leite é a mandatária geral de Fernando Negrão
A ex-ministra das Finanças chegou a ser indicada como candidata pelo partido social-democrata à câmara de Lisboa. No entanto, Manuela Ferreira Leite decidiu não avançar e é a mandatária geral de Fernando Negrão.
O ex-director-geral da Polícia Judiciária referiu que Ferreira Leite é uma “mulher determinada, competente”. O candidato afirmou, também, que este é “com certeza um grande apoio e uma grande figura nas eleições”.
Cerca de 1.300 trabalhadores questionam futuro
As eleições intercalares deixam 1.300 trabalhadores sem saberem se vão ter emprego. Os funcionários estavam a um mês de saber se iam entrar para os quadros. Com a queda da câmara, Libério Rodrigues, presidente do Sindicato de Trabalhadores do Município de Lisboa, afirmou à TSF estar preocupado com a situação dos funcionários da câmara.
Libério Rodrigues referiu que têm “procurado que alguém garanta que não vai haver despedimentos”. No entanto, terão de esperar pelo novo executivo para saberem qual vai ser a decisão final.