Carmona Rodrigues considera que a data decidida para as eleições “deixa a impossibilidade de candidaturas independentes”: sem tempo para escolher uma lista e para obter as quatro mil assinaturas necessárias. “A escolha de uma equipa credível não pode ser feita em dois dias”, rematou, em conferência de imprensa o ex-presidente da Câmara de Lisboa.

Acompanhado pelos ex-vereadores Fontão de Carvalho, Gabriela Seabra e Pedro Feist, Carmona, emocionado, salientou que “não há milagres, ao contrário do que alguns já começam a anunciar em vésperas de eleições”.

Abordou o tempo em que esteve na câmara e disse ter atingido os objectivos. “Basta ver os resultados concretos”, afirmou Carmona, acrescentando que Lisboa está “mais segura, mais atractiva, com mais qualidade de vida”.

O autarca desejou a “melhor das hipóteses para quem está a concorrer” e apresentou-se disponível para “passar a pasta”. No entanto, sublinhou que “não há milagres” e que vai continuar atento.

“Magoado e triste” por abandonar a câmara de Lisboa, mas de “consciência tranquila”, Carmona Rodrigues expressou agradecimentos aos apoiantes. “A minha canção é o fado e o meu partido é Lisboa”, concluiu.