A Universidade do Porto (UP) está entre as 10 universidades ibero-americanas (Portugal, Espanha, Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, México, Peru, Venezuela) com maior produção científica em 2005, indica a mais recente edição do Ranking Iberoamericano de Instituciones de Investigación .

O reitor da UP sublinha que a posição da universidade é “consequência do trabalho cientifico que se vai desenvolvendo” e acrescenta que este é um “instrumento para cativar recursos humanos e financeiros”. “Todas as universidades procuram estar nos rankings para ter esses recursos”, afirmou ao JPN, à margem da entrega do prémio do Programa Gulbenkian de Apoio à Investigação na fronteira das Ciências da Vida.

Promovido pela rede Universia, a avaliação da produção científica realizada em 2005 por 750 universidades e institutos de investigação ibero-americanas coloca a UP a liderar a nível nacional e em 11.º lugar no “ranking” geral (10º posto entre universidades). A lista é encabeçada pelo instituto CSIC Madrid.

A Universidade Técnica de Lisboa é a segunda instituição portuguesa com maior destaque, surgindo na 19.ª posição. Seguem-se as universidades de Lisboa (26ª), Aveiro (31ª), Coimbra (33ª), Nova de Lisboa (39ª) e Minho (61ª).

No que se refere à produção científica dos últimos 15 anos (entre 1990 e 2005), a UP ocupa a 20ª posição. Num posto abaixo encontra-se a Universidade Técnica de Lisboa. A Universidade de Coimbra é 34ª, ao passo que a Nova de Lisboa é 48ª, Aveiro 62ª e Minho 84ª.

O director do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), Alexandre Quintanilha, disse que este era “um dia muito positivo para a UP”, durante a entrega do prémio do Programa Gulbenkian de Apoio à Investigação na fronteira das Ciências da Vida.