Esta semana os alunos da Universidade do Porto (UP) vão ter ao seu dispor uma ilha da instituição no Second Life. O espaço já foi comprado pela reitoria da UP. Custou cerca de 750 euros, mais uma mensalidade de cerca de 110 euros. Resta agora formatar e “preencher” a ilha, para poder ser ocupada. A inauguração está prevista para breve.

Para elaborar as várias estruturas de ocupação da ilha, está formada uma equipa multidisciplinar, que inclui várias faculdades. Engenharia, Belas Artes, Arquitectura, Letras e Economia são algumas das instituições onde os docentes estão já a trabalhar juntamente com alunos no processo de formatação da ilha.

Depois de Aveiro, a UP é a segunda universidade do país a ter um espaço no Second Life, o mais famoso espaço virtual do momento.

Paulo Frias, responsável pela gestão do espaço, sublinha que o “objectivo principal do projecto não é a criação de uma ilha para ensino”.

A UP “não pretende criar um modelo alternativo de aprendizagem. A ideia não é fazer réplicas de salas de aula, mas ter uma ilha com presença institucional da universidade, como um espaço bastante livre onde as pessoas possam colaborar e partilhar informação e construir um conhecimento de uma forma transversal”, diz Frias, que é professor de Hipermédia & Estruturas Narrativas no curso de Jornalismo e Ciências da Comunicação na UP.

Na ilha podem encontrar-se pessoas não apenas da mesma turma, ou do mesmo curso, mas também “de faculdades diferentes, a participar em projectos de investigação diferentes”, conclui.