Por volta das 13h00, o Ministério das Finanças anunciava que dos 10.928 estabelecimentos de ensino públicos, 825 (7,5%) estavam de portas fechadas às 13:00. Relativamente aos trabalhadores do sector da Educação, o Executivo fez um levantamento junto de 72.020 auxiliares e docentes, dos quais 10.123 (14%) faltaram ao serviço. Contudo, só o número total de professores ronda os 150 mil, pelo que o levantamento era ainda parcial.

Também cerca das 13h00, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), afecta à CGTP, divulgou dados igualmente parciais sobre o encerramento de escolas, tendo nessa altura admitido que o número de estabelecimentos fechados podia ascender a mil.

Das 199 escolas fechadas que foram identificadas pela Fenprof, 60% são do pré-escolar e do primeiro ciclo, estabelecimentos que funcionam com menor número de funcionários e docentes, sendo, por isso, os mais afectados pelo protesto dos trabalhadores.

Nos estabelecimentos que se encontram abertos, e em que os níveis de adesão variam entre 10 e 90%, a Fenprof adianta que, em média, metade dos docentes fizeram greve.