O Hamas divulgou esta segunda-feira a alegada primeira mensagem do sargento israelita Gilad Shalit, feito refém pelos palestinianos há um ano. Shalit, de 20 anos, afirma que necessita de “hospitalização extensiva” e lamenta a “falta de interesse do governo israelita e do exército” no seu caso.

O movimento islamista diz que está nas mãos de Israel fazer um acordo para a libertação de Shalit. De acordo com a BBC, o Hamas entregou uma lista de 250 prisioneiros palestinianos para serem libertados em troca de Shalit.

De acordo com a AFP, a Cruz Vermelha foi impedida de socorrer o soldado, após vários pedidos da organização. Enquanto o Hamas vê todos os militares como “um alvo legítimo”, o grupo israelita de defesa dos direitos humanos B’Tselem declara que a detenção de reféns “é um crime de guerra”.

Apelo da Al-Qaeda

O número dois da Al-Qaeda, o egípcio Ayman Al-Zawahri, incitou, alegadamente, todos os muçulmanos a apoiarem o Hamas, “apesar de todos os erros do seu governo”, segundo a Reuters. Na gravação, ainda não autenticada, Zawahri acusa a Fatah de trair os muçulmanos ao colaborar com os EUA e afirma que a intenção de Israel é invadir o território palestiniano.