A Câmara do Porto aprovou, esta terça-feira, a Carta Educativa do Porto e a privatização de metade da recolha do lixo na cidade.

Os vereadores socialistas optaram por abster-se na votação sobre a Carta Educativa. Citado pela Lusa, Francisco Assis lamentou a “pouco ambição” do documento. Rui Sá votou contra, já que o texto prevê o fecho prioritário da escola primária do Aleixo e, a prazo, da de Gólgota, em Massarelos, da Ponte, de Carlos Alberto e do Campo 24 de Agosto.

A Carta Educativa tem provocado polémica, sobretudo pela prioridade dada ao encerramento da escola do Aleixo.

Privados vão recolher metade do lixo

A proposta da Câmara do Porto de privatizar metade da recolha de lixo também foi aprovada, com os votos favoráveis da maioria PSD/CDS-PP e do PS.

O vereador socialista Francisco Assis justificou a aprovação do PS, argumentando que a proposta pode manter ou até aumentar a qualidade do serviço e que estão assegurados os direitos dos trabalhadores e dos cidadãos. Só o vereador da CDU, Rui Sá, votou contra, argumentando que faltam estudos técnico-económicos para fundamentar a decisão.

A câmara prevê poupar 700 mil euros por ano com a reorganização dos serviços de limpeza.