O festival “Se esta rua fosse minha…” traz, sexta-feira, à rua Cândido dos Reis vários artistas nacionais e estrangeiros que irão animar a população da Baixa portuense.

Depois da polémica sobre a suspensão do trânsito para este evento multidisciplinar, o festival de rua vai mesmo acontecer. Na iniciativa do bar e associação Plano B constam várias performances, concertos, actividades infantis e “workshops”.

Numa área de 1052 metros quadrados, das 14h00 à meia-noite, portuenses e turistas vão poder assistir gratuitamente a um desfile de actividades culturais, nas quais poderão, também, participar.

Logo pelas 14h00, a escola de percussão Per’curtir abre as portas do festival, em não há espírito de competição, mas sim o objectivo comum de cativar um público abrangente, mesmo aquele “que normalmente não tem o hábito de ir assistir a eventos culturais desta natureza”, refere Rita Maia, da organização.

A partir daí e até às 20h, decorre uma série de performances teatrais e interventivas, desde “A Família Pestana” ou “Trapos com História”, passando pelo “Théâtre des Oreilles – où Habite le Théâtre?”, chegando ao “caminho eterno” de “Spirits”.

Por volta das 20h00 começa o “Vídeo-Picnic”. Logo depois, pode-se desvendar os mistérios da rua Cândido dos Reis em “Variação sobre as Meninas de Goya”.

Para encerrar este festival de rua, o quinteto Anonima Nuvolari, trará, pelas 23h, uma recriação do cancioneiro popular de Itália.

Ao longo das actuações, várias outras iniciativas paralelas tomam lugar: os transeuntes poderão entrar no “Personal Talker” – uma cabine telefónica plantada no meio da rua – ou nas intervenções visuais “Jardim Florido” e “In-Paralelos-Out”, entre outras actividades. Para as crianças, as propostas são um “workshop” de culinária e outro de marionetas.