A apresentação da Variable Geometry Orquestra na Casa da Música (CdM), no Porto, está inserida no ciclo “Novas Músicas”, que se iniciou com a abertura da Casa da Música, em 2005 e tem acontecido todos os anos. A edição deste ano termina domingo.
Este período do ano é reservado para a exposição de projectos de “expressão livre”, conceito que abrange vários géneros musicais. A novidade deste ano foi o festival “Música Viva”, que aconteceu em simultâneo no Porto e em Lisboa.
“Os projectos que serão apresentados ao longo do festival são um pouco marginais, porque nem toda gente tem predisposição para ouvir uma linguagem que não está habituada”, refere a programadora Filipa Leite
A responsável revela que no ano passado o número de pessoas que assistiram aos eventos foi maior do que o esperado. Por serem projectos com estilos pouco comuns, o público acaba por ser mais específico.
Filipa Leite acrescenta que não se tratam de músicas lúdicas, que visam o entretenimento, mas antes composições diferentes que “consegue pôr as pessoas a pensarem e a perguntarem sobre aquilo que estão a ouvir”.
