Vem aí a segunda edição do festival Trama, dedicado às artes performativas. De 2 a 4 de Novembro, em vários espaços do centro do Porto, Serralves, Casa da Música e o parque de estacionamento do Castelo do Queijo, vai nascer um roteiro de música, dança e “live art”.

O festival é programado por Serralves, Casa da Música e pelos independentes Matéria Prima, Lado B e brrr_Live Art. É uma “conspiração de vontades”, diz Cristina Grande, programadora de dança de Serralves. O trabalho em conjunto de programas independentes e outros com maior carga institucional “pode ser enriquecedor para a vida cultural da cidade”, considera o director do Museu de Serralves, João Fernandes.

Este ano, o Trama tem mais parceiros (como os bares Maus Hábitos, Passos Manuel e Pitch e a loja da Pensão Monumental, na Avenida dos Aliados) e maior presença de criadores nacionais.

Na música, destaque para Mathieu Delvaux que vai transformar oito carros “tuning” numa “orquestra electroacústica”, James Chance (arauto da no wave numa edição especial do “Clubbing” da Casa da Música) e o explorador de fontes sonoras improváveis Daniel Menche.

Entre as propostas de dança e “live art”, está a peça “Até que Deus é destruído pelo extremo exercício da beleza”, de Vera Mantero, com seis intérpretes, uma performance dos Lone Twin, que vão dançar durante 12 horas consecutivas, e Jennifer Lacey a “tentar a impossível tarefa de refazer uma peça com 10 anos”, explica Rita Castro Neves, da brrr_Live Art.