O Sporting viu confirmada a despromoção à Taça UEFA com mais uma derrota inglória em Manchester, por 1-2, marcada por um golo decisivo de Cristiano Ronaldo, o melhor goleador da Champions, repetindo a pequena “traição” da partida da primeira volta em Alvalade, em Setembro.

Paulo Bento regressou ao 4-4-2, talvez a pensar em tirar partido da fraca motivação dos ingleses e à procura de adormecer os adversários com um ritmo pausado, que parecia agradar a toda a gente. A surpresa foi a titularidade de Purovic, pela primeira vez na Liga dos Campeões.

O golo leonino surgiu praticamente do nada, aos 21 minutos, num cruzamento remate de Abel, praticamente da linha lateral do lado direito, que apanhou de surpresa Kuszczak. O Sporting começara com algumas cautelas, conseguira superar sem dificuldade de maior os minutos de abertura, tradicionalmente difíceis para os visitantes em Old Trafford, tirando o melhor partido de um começo algo expectante da equipa inglesa.

Após o golo, os leões justificaram a vantagem e, ainda antes da meia hora, o Sporting voltou a marcar por Liedson. No entanto, o golo foi anulado, o que motivou alguns protestos por parte dos jogadores leoninos. Um fora-de-jogo duvidoso que pode ter custado caro ao Sporting, pois o 2-0 quase garantia desde logo uma vitória histórica.

Ferguson castigou a equipa ao intervalo e retirou Nani e Fletcher; o ritmo não subiu muito, mas a resposta com Giggs e Tevez em campo bastou para fazer o Sporting recuar no terreno, forçado a defender já dentro da própria grande área, até sofrer o empate, por Tevez, e finalmente a derrota, num livre directo de Ronaldo aos 92 minutos.

No outro jogo do grupo, a Roma venceu facilmente em Kiev por 4-1 e, assim, o Sporting assegurou a presença na Taça Uefa.