O Governo apresentou, simultaneamente em Lisboa e Porto, segunda-feira, a nova campanha de divulgação da imagem de Portugal. Será usada na promoção externa do país durante os próximos anos.

A campanha associa o país ao Oeste da Europa (Europe’s West Coast) e a conceitos como modernidade, empreendedorismo e liderança.

Em Lisboa, a cerimónia foi presidida pelo ministro da Economia, Manuel Pinho, enquanto no Porto as honras couberam ao secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, numa cerimónia na Casa de Serralves.

Em declarações ao JPN, Bernardo Trindade explicou que a campanha quer “melhorar a percepção [sobre Portugal] daqueles que nos visitam“.

Imprensa e outdoors

O projecto será promovido dentro e fora do país. Em Portugal, além dos habituais anúncios de imprensa, serão colocados outdoors publicitários ao ar livre perto de alguns locais carismáticos de Lisboa e Porto.

A nível internacional, o enfoque vai para os países que são os “principais parceiros” dos portugueses, “como a França, a Alemanha, o Reino Unido e a Espanha”. A campanha vai preencher algumas páginas de publicações de grande prestígio, como a “Time”, a “Newsweek” e o “El Pais”. No entanto, Bernardo Trindade frisa que “os novos mercados salientes, Rússia, Índia e China,” não serão esquecidos.

Talentos nacionais são rostos da campanha

O treinador José Mourinho, o futebolista Cristiano Ronaldo, a fadista Mariza, a artista plástica Joana Vasconcelos, o campeão mundial de triplo salto Nélson Évora, o arquitecto Miguel Câncio Martins, a cientista Maria do Carmo Fonseca e a campeã do mundo de Triatlo Vanessa Fernandes são os rostos desta campanha.

As imagens foram capturadas pelo conceituado fotógrafo inglês Nick Knight. Misturou as fotografias de rosto das oito figuras com paisagens naturais características do país. As praias, o mar e os campos serão a imagem de marca de Portugal.

Será ainda feita referência aos avanços do país no domínio das energias renováveis. “Esta campanha tem a grande virtude de associar uma imagem de modernidade a certas energias renováveis e a práticas mais sustentadas”, explicou o secretário de Estado.